Taverna das Cebolas

Trolls e Jotners (Jötnars) são muito diferentes, porém ambos são da mitologia Escandinava e a maioria vivem nas montanhas da Noruega. Enquanto trolls são feios, estúpidos, monstros que comem carne humana, Jotners são gigantes sábios com força para competir até com os deuses, e vivem em Jotunheimen, um dos nove mundos da cosmologia Nórdica, separados de Midgard, o mundo dos homens. Thor é seu principal rival, e Loki também é um deles. A princesa dos Jotners, Skade, era tão bonita que podia escolher um marido entre os deuses, e escolher Njord, pai de Frøy e Frøya, se tornando a deusa da caça.

Trolls são fáceis de derrotar, por que são fáceis de enganar, porém não devem ser subestimados. São gigantes extremamente feios e podem ter mais de nove cabeças e adquirir várias formas e tamanhos. Seu rei é Dovregubben, que os comanda de dentro da montanha de Dovre. Os Trolls também juntam riquezas e bens dentro das montanhas, em Trollveggen, além de frequentemente raptar jovens mulheres, que nunca mais são vistas. Têm ursos como animais de estimação, podem sentir cheiro de sangue de humanos cristãos e tornam-se pedra se entrarem em contato com a luz solar.



Fonte: http://wintherharlekin.tumblr.com/post/91569613034/scandinavian-folklore-special-focus-on-norway
http://en.wikipedia.org/wiki/J%C3%B6tunn
http://mythology.wikia.com/wiki/Troll
http://en.wikipedia.org/wiki/Troll

Por centenas de anos, a tribo Anga, da província Morobe, em uma região remota e montanhosa da Papua-Nova Guiné, vem praticando o ato de mumificar seus ancestrais com fogo e argila. Eles possuem uma das coleções de múmias mais bizarras do mundo. São bem notáveis pelo fato de serem muito bem preservadas apesar de anos expostas ao calor tropical e á umidade.

O primeiro passo no processo de mumificação, é abrir o corpo para drenar os fluidos, como gordura por exemplo, que são usados para revestir o cabelo e a pele do cadáver, e para ser usado como óleo de cozinha (delícia!). Os membros da tribo acreditam que comendo pedaços dos órgãos do cadáver e alimentos feitos em sua gordura podem assim transferir as forças que o morto possuía para os vivos. Seus orifícios são então costurados, o que ajuda na conservação dos órgãos internos e previne a deterioração do estômago. A língua, calcanhares e palmas das mãos são cortados fora pelo cônjuge, se caso o morto o tenha. O corpo revestido de argila é então defumado em uma cabana da aldeia por um mês para que aos poucos os restos de fluidos sequem e as bactérias que causam apodrecimento morram.


Esse processo é muito minucioso e cheio de atos ritualísticos. Os corpos são expostos em paredes de barrancos do vilarejo de Koke. A tribo Anga acredita que se eles ainda puderem ver o rosto do falecido, o seu espírito ainda estará com eles. Quando seus restos mortais começam a deteriorar, sua família o traz de volta á tribo para que possam restaurá-lo.

Alguns grupos de missionários cristãos até tentaram convencer a tribo a mudar esse costume excêntrico,  porém até hoje eles mantém esse método de lidar com os falecidos.

Fonte: http://www.cultofweird.com/death/mummified-papua-new-guinea/
http://natgeotvsales.com/programmes/main.aspx?id=1175
http://www.vice.com/read/smoking-hot-mummies-893-v16n6

   Saint Hoax é o pseudônimo de um artista Sírio, admirador da cultura Pop, que trabalha com meios tangíveis e digitais para retratar em sua arte um mundo baseado em mentiras visuais. Ele usa a figura de políticos de todo o mundo: tiranos, ditadores, presidentes, vice-presidentes, governadores e etc.
Algumas de suas obras são bem cômicas. Uma das coleções dele que eu admiro muito é a "PoliVillains", na qual ele retrata os políticos na forma dos Vilões da Disney:

Nossa querida ex-presidenta Dilma Rousseff:

Vladimir Putin:


Kim Jong-un:

Barack Obama:

   PUTZ KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Morri com a do Kim Jong-un!

   Eis qui o site oficial do artista: http://www.sainthoax.com/

   Na Mitologia Nórdica, há uma lenda de um rapaz, mais especificamente um espírito calmo das águas, que pode ser encontrado sentado em uma rocha debaixo das cachoeiras, tocando a melodia mais bela e doce já ouvida em seu violino. Ele toca a música da natureza; o vento nas árvores, o barulho suave dos movimentos das águas, todos esses sons vêm dele.
   É associado com outra criatura da Mitologia nórdica chamada nøkken. A diferença, é que os nøkkens podem mudar sua forma tanto quanto podem ser homens ou mulheres, e são extremamente perigosos, já os Fossegrimens são exclusivamente homens, e há versões de que podem ser bons ou maus.
   Há vários relatos sobre as características do Fossegrimen: alguns dizem que ele pode ser metade homem, metade peixe (um tritão literalmente), outros dizem que ele é inteiramente homem e vive nu pelas águas, ou que veste roupas elegantes. Versões dizem que o Fossegrimen pode seduzir homens e mulheres para dentro d'água com a sua música e afogá-los, mas a maioria diz que ele é um espírito benigno, que usa seus poderes para o bem.

Há pouco tempo atrás, conheci a creepypasta (gênero de histórias de terror, suspense e mindfuck em geral encontradas na internet) do Slenderman, que na época circulava á beça pela web. Foi a primeira creepypasta que conheci. Achei bem interessante o fato de uma lenda urbana surgir da internet, pois geralmente são passadas de geração á geração por tradição oral.
Muita gente não curte creepypastas, mas acredito que seja uma nova modalidade de histórias e lendas de terror que surgiu com o tempo. É um método mais atualizado de entretenimento baseado no sensacionalismo atribuído á boatos que se ouvem por aí, e claro, de se criar histórias de terror fictícias.
Eu até curti a história do Slenderman e talz, porém sempre que eu me lembro dele, me vem á mente a imagem dele dançando de sunguinha na praia:

  Na tradição dos Inuítes da Groenlândia, o Tupilac é um monstro vingador criado por algum praticante de feitiçaria ou shamanismo usando vários objetos, partes de animais e até restos mortais de crianças. A vida é dada á criatura a partir de cânticos ritualísticos, que é geralmente levada ao mar para encontrar e destruir um inimigo específico.
O uso do Tupilac é muito ariscado, pois se for criado para atacar uma pessoa que tem poderes mágicos maiores do que aquele que o enviou, pode ser que essa pessoa o mande de volta para atacar seu próprio criador. Sendo assim, o criador só pode escapar de sua própria criatura confessando publicamente sobre o ritual no qual invocara o monstro.

• Abortos ou infanticídios cometidos em sigilo podem dar origem a um monstro chamado anngiaq.
•  Se alguém da comunidade Inuíte esconder a violação de algum tabu da aldeia, pode causar malefícios ás pessoas ao redor.
• Textos ou canções usados como encantos ou feitiços perigosos, necessidades, caças, e outras situações do dia a dia, geralmente eram mais bem sucedidas, se realizadas em segredo.
• Os Shamans em alguns grupos Esquimós chegaram á conclusão de que o efeito de violações aos tabus poderiam ser revertidos a partir da confissão pública, assim como também de alguns rituais públicos nos quais todos os homens da comunidade participavam comendo um pedaço do sacrifício.

  Grýla, na mitologia Islandesa, é uma ogra gigante e horrível que vive em uma caverna nas montanhas da Islândia. Sua história tem horrorizado pessoas á séculos, e era usada para assustar crianças e intimá-las a irem dormir, até que uma lei foi decretada em 1746 no país que proibia os pais de traumatizar as crianças demasiadamente.
   Segundo a lenda, Grýla mora com seu terceiro marido, um troll preguiçoso chamado Leppalúði , seu gato preto maligno chamado "Gato Yule", e seus treze filhos malvados. Ela é conhecida por sua aparência horrenda e seus hábitos malignos. É descrita como tendo cascos, chifres e uma cauda, além de adorar cozinhar e comer as crianças que sequestra. Grýla tem um apetite insaciável, sequestra crianças malcriadas, e pode detectar que uma criança está se comportando mal á distancia, pois tem uma audição muito boa, e as captura principalmente na época de Natal.

Na Suécia conhecidos como "Tomte", na Noruega e na Dinamarca como "Nisse", e na Finlândia como "Tonttu", são duendes solitários e levados, responsáveis pela proteção e bem-estar de fazendas e suas construções, tipicamente associados com o solstício de Inverno e o Natal. Tomte literalmente significa "homem da propriedade" e é derivado da palavra "tomt" que significa "propriedade", "lote de construção". Nisse é derivado do nome Nils, que é a forma Escandinava de Nicholas.
Um Tomte geralmente é descrito como um homem aparentemente de meia-idade, ou idoso, com a estatura de uma criança pequena, uma barba grande, que veste roupas de fazendeiro e tem um capuz vermelho. Eles são responsáveis por cuidar dos animais das fazendas, têm uma capacidade enorme para o trabalho, mas não toleram a interferência de ninguém. As pessoas acreditavam que se uma fazenda é limpa e em ordem, é porque um Tomte mora lá.

Apesar de sua estatura pequena, os Tomtes têm uma força imensa. Apesar de serem protetores e cuidadosos, eles se ofendem muito fácil, e suas retribuições variam de travessuras pequenas, como uma pancada na orelha, até punições mais sociopatas, como acabando com uma reserva de mantimentos ou arruinando a fortuna da fazenda. São muito tradicionalistas e não gostam que mudanças sejam feitas na fazenda, preferindo que tudo fique da forma que foi organizada por eles. Uma outra maneira de os ofender facilmente é sendo rude, como por exemplo se algum trabalhador da fazenda praguejar, urinar no celeiro, ou não os tratar bem.

De acordo com algumas tradições natalinas suecas e norueguesas, os Tomtes deixam presente nas portas das casas na noite de Natal . Eles também são comumente vistos com um porco, que é um simbolo decorativo natalino na Suécia. Pessoas que acreditam na existência do Tomte geralmente deixam uma tigela de mingau de aveia com manteiga para que ele coma depois de deixar os presentes.


Fonte: https://www.ingebretsens.com/culture/traditions/legend-of-nisse-and-tomte
http://en.wikipedia.org/wiki/Tomte

Kelpie na mitologia céltica escocesa é uma espécie de cavalo que habita os lagos e rios da Escócia. Essa entidade sobrenatural pode ser encontrada também no folclore irlandês. Sua descrição pode variar conforme as lendas, por vezes descrito como branco, ou cinza, de pele macia e gelada, podendo também adotar uma forma humana. Muitos rios e lagos na Escócia tem alguma história relacionada com Kelpie, mas a mais extensiva que se conhece é a do Lago Ness, que tem seu primeiro registro no século 6.
A lenda de Kelpie tem também muitas variações pelo mundo, como a de Wihwin na América Central, a de bäckahäst na Escandinávia, e a de bunyip na Austrália.

A origem da crença em cavalos d'água malignos pode ter sido a partir de sacrifícios humanos feitos antigamente para acalmar os deuses da água, mas também servia como prática para assustar crianças a fim de mantê-las longe do perigo nas margens de rios e lagos, e prevenir mulheres jovens para tomarem cuidado com rapazes bonitos desconhecidos.
Em algumas histórias, Kelpie é conhecido como antropomórfico, ou seja, pode mudar sua forma física. Pode se transformar em uma bela mulher para seduzir e capturar homens, ou se transformar em um belo homem para seduzir e capturar moças. Porém, ele pode apresentar perigo principalmente á crianças quando está sob a forma de cavalo, pois costuma induzi-las a montá-lo e então as leva para dentro da água, onde as come.
Outras versões dessa criatura existem em outras nações célticas. No país de Gales há uma lenda de um outro espírito antropomórfico associado á água chamado "Ceffyl Dŵr", que também pode assumir a forma de um cavalo, ás vezes com asas, que pode capturar qualquer infortunado para montar, mergulhá-lo na água e o afogar. Na mitologia manesa também há um cavalo d'água conhecido no Gaélico Manês como "Cabbyl-Ushtey" que também é associado com uma outra criatura chamada "Glashtyn".

Fonte: http://www.transceltic.com/scottish/kelpie-mythical-water-horse-folklore-scotland