The Backwater Gospel

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  Eis aqui outro curta metragem de terror, um dos meus preferidos! Eu, particularmente, acho esse curta muito bom, é bem crítico! É preciso ter a mente bem aberta para entender a mensagem através dessa história.

  AH! E já avisando a galera: tem muita violência e sangue nesse curta, então se você se assusta fácil, tem medo de filmes de terror, ou tem a mente fechada, não assista a esse vídeo! Fica por sua conta e risco : )

  Dirigido por Bo Mathorne
  Música por Sons of Perdition

Gancanagh - Folclore Celta

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   O Gancanagh, do gaélico Irlandês "gean cánach", que traduzido ao pé da letra significa "aquele que fala do amor", é um tipo de fada de escala mais baixa na "hierarquia" das fadas do folclore Irlandês. O Gancanagh é conhecido por seduzir mulheres humanas, normalmente pastoras de rebanho ou amas de leite. É parecido com o Leprechaun, que é outro tipo de fada da Irlanda. Aparece sempre fumando um cachimbo feito de argila, que não solta fumaça e que na Irlanda chamam de "dudeen". Dizem que os pássaros param de cantar na presença de um Gancanagh.

  É um ser bastante preguiçoso, e uma de suas principais características é sua ociosidade.     Ele seduz as mulheres sussurrando em seus ouvidos palavras de amor com sua voz encantadora, e desaparece misteriosamente após fazer amor com elas, e as deixam definhando por ele. Poucas mulheres sobrevivem após encontrá-lo, pois a maioria morre de desespero e desilusão por não conseguir tê-lo de volta.

  Dizem que a má sorte atinge qualquer pessoa que encontrar um Gancanagh, e que se um homem arruinou a própria fortuna e se tornou falido por se envolver com muitas mulheres, é porque alguma vez se deparou com um Gancanagh.

Arte por Erin-Claire Barrow

Lady Midday - Folclore Eslavo

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  É um demônio da Mitologia Eslava, bem conhecido nos países da Europa Oriental, incluindo a Rússia, Bulgária e Polônia. A Lady Midday (que significa Senhora do Meio-Dia) é também chamada de Pscipolnitsa, Południca em Polonês, Полудница em Sérvio, Russo e Búlgaro, Polednice em Tcheco, e Poludnica em Eslovaco.

A Lady Midday aparece apenas ao meio dia em dias quentes de verão, causando insolação, dores de cabeça e até alucinações nos trabalhadores rurais. É descrita comumente como uma mulher de vestido branco portando uma tesoura de jardinagem ou uma foice, mas pode também ser vista como uma velha senhora ou uma garotinha de 12 anos, também podendo aparecer ás vezes como uma nuvem de poeria.

Ela costuma se aproximar das pessoas que trabalham nos campos, puxando conversa e fazendo perguntas difíceis. Se alguém não souber responder uma de suas perguntas ou tentar mudar de assunto, ela corta fora sua cabeça, ou o amaldiçoa com alguma doença. Ela também é conhecida por raptar crianças enquanto colhem flores, ou se houverem se comportado mal.

Os pais costumam adotar esse método de assustar as crianças contando a elas sobre a Lady Midday para que tenham cuidado ao brincar perto dos campos e para que os obedeçam enquanto brincam.



Fonte de pesquisa: http://they-hide-in-the-dark.tumblr.com/post/113059716643/lady-midday-a-demon-from-various-countries-in
http://ancientstandard.com/category/ancient-russia/
http://listverse.com/2010/09/09/top-10-worst-theological-or-mythological-demons/
http://en.wikipedia.org/wiki/Lady_Midday

Bean Nighe - Folclore Celta

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  É um tipo de fada do folclore Celta escocês e irlandês, mensageira do Submundo. Seu nome no gaélico escocês significa "mulher lavadeira", dizem que é encontrada á beira de rios e córregos, se lamentando, chorando e lavando peças de roupas sujas de sangue, pertencente ás pessoas que estão prestes a morrer. As características atribuídas as fadas Bean Nighes variam, mas normalmente são descritas como sendo velhas senhoras bem baixinhas, tendo apenas uma narina, um dente da frente bem grande, dedos dos pés com barbatanas (tipo aqueles de pés de pato), seios caídos bem grandes, e só se vestem de verde. É semelhante á um espírito do mesmo folclore que se chama "Banshee", pois ambas são presságios de morte.

  Acredita-se que as Bean Nighes são espíritos de mulheres que morreram ao dar a luz e que foram condenadas á dar presságios de morte até o tempo no qual morreriam naturalmente, caso não tivessem morrido ao dar a luz.

  A Bean Nighe costuma colocar seus enormes seios murchos atrás das costas e voltar á colocá-los de novo em sua frente após terminar de lavar as roupas. Segundo dizem, se alguém se aproximar dela bem devagar enquanto lava as roupas e conseguir pegar um de seus seios e sugá-lo, essa pessoa pode pedir á ela para ser seu filho adotivo, o que significa que poderá ter um desejo realizado por ela. Uma maneira de descobrir de quem é a roupa que ela está lavando, é se aproximar dela com cuidado e perguntar educadamente.

  Há uma história curta, escrita pela escritora Dorothy K. Haines, que fala sobre uma Bean Nighe e uma garotinha chamada Mary. Nessa história Mary estava voltando para sua casa quando no caminho escutou barulhos dos estalos de roupas sendo lavadas no rio. Pensando que poderia ser sua mãe, Mary foi até o rio, porém não foi sua mãe quem encontrou lá lavando roupas e sim uma velhinha bem enrugada, com pequenos pés descalços semelhantes aos de pato. Ela então foi correndo para casa para contar o que havia visto para sua mãe, que conhecia a lenda da Bean Nighe, e então a persuadiu a voltar ao mesmo lugar algumas noites depois para descobrir de quem era a roupa que aquela velhinha estava lavando. Mary fez como sua mãe disse e voltou ao local onde havia visto a Bean Nighe. Ao vê-la, Mary tentou se aproximar vagarosamente, porém a velhinha se afastou e bateu em Mary com a peça de roupa que estava em sua mão, e então as pernas de Mary foram paralisadas e ela não conseguiu mais andar desde então. Ao perceber que Mary não retornava á casa, sua mãe foi procurá-la e quando a encontrou paralisada, a carregou de volta para casa, com medo, esperando que algo pior poderia acontecer á sua filha, já que são grandes as chances da roupa suja de sangue que a Bean Nighe lavava ser de Mary. Por incrível que pareça a história acaba aí.


Poltergeist do Cemitério Greyfriars

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  Desde 1998, após um morador de rua arrombar as portas do mausoléu onde fica o túmulo do Sir. George Mackenzie em busca de abrigo em meio a uma tempestade, fenômenos paranormais têm sido reportados por visitantes no cemitério Greyfriars de Edimburgo, na Escócia, e se tornou um dos poltergeists mais bem documentados do mundo.
  Entre 1999 e 2006 foram reportados 350 ataques e 170 casos de pessoas que desmaiaram perto do mausoléu de Mackenzie. Esses ataques ocorreram com visitantes do local que alegaram encontrar cortes, feridas e machucados diversos pelo corpo, além de serem empurrados fortemente por forças estranhas. O problema mais comum são casos de pessoas que alegaram sofrer "apagões", tendo a visão escurecida por um curto período de tempo, ao passarem perto do local.
  No ano de 2000, o exorcista Colin Grant foi chamado para resolver esse problema. Ele disse que se deparou com fortes forças malignas, temendo até ser morto por elas. Poucos dias depois ele morreu de ataque cardíaco. Desde então o Concelho da cidade de Edimburgo isolou a parte do cemitério que contém o mausoléu de Mackenzie. Hoje em dia apenas historiadores são autorizados a ter acesso ao local, e visitantes são permitidos apenas em alguns períodos do ano.

  Aliás, quem foi esse tal de Sir George Mackenzie?


  Foi um advogado, nascido na Escócia, que viveu no século 17. Seu apelido era Bloody George (George Sangrento), referente á sua perseguição desumana e sem piedade ao grupo de presbiterianos conhecidos como "Covenanters", que eram contra á vontade do Rei, que os impedia de mudar da religião católica para o protestantismo presbiteriano. 
  Em 1679, cerca de 1200 presbiterianos foram presos. Foram submetidos á condições desumanas, tendo que suportar meses de invernos rigorosos sem abrigos decentes e com muito pouca comida. Muitos morreram por causa dos maus tratos, e os que não morreram foram executados ou vendidos como escravos. A única maneira de se salvarem era alegando total obediência e submissão ao Rei, coisa que eles se recusavam a fazer.
  Ironicamente, esses prisioneiros que morreram no local de Greyfriars foram sepultados próximo ao túmulo de seu executor Sir George Mackenzie.


Quadrinhos sobre Kelpie, o cavalo d'água

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  Para entender o que é esse cavalo bisonho e saber o que acontece nesses quadrinhos, veja este post sobre Kelpie, o cavalo d'água: http://morricomendopeixe.blogspot.com/2014/07/a-lenda-de-kelpie-o-cavalo-dagua.html










Fonte: http://porceliandoll.deviantart.com/

Teihiihan - Folclore Norte-Americano

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 Os Teihiihan são anões canibais, segundo as crenças de alguns nativos norte-americanos que são das tribos Arapaho, Cheyenne, e Gros Venture. São descritos como sendo do tamanho de uma criança, de pele escura e muito agressivos. São muito glutões, matam bem mais do que podem comer só por matar, além de serem guerreiros extremamente sanguinários, diz-se que é porque para alcançar o céu dos anões
eles têm que ser mortos em batalha. Em algumas histórias, eles tem a
capacidade de se tornarem invisíveis, e em outras, eles apenas são muito difíceis de serem pegos porque eles são muito ágeis e têm uma rapidez incrível, e conseguiam escapar até dos guerreiros mais rápidos das tribos inimigas.
  Podem até ser rápidos, porém não são muito espertos. Antes de sair para caçar, ás vezes eles arrancam seus próprios corações e os deixam em casa. Se o coração de um Teihiihan for destruído, seu corpo cai morto imediatamente. Dizem que não se vê mais nenhum anão da tribo Teihiihan hoje em dia porque eles já foram extintos pelas tribos inimigas há muito tempo.


  Lamento não ter encontrado mais informações e histórias sobre eles, isso foi tudo o que consegui juntar pesquisando sobre. Eu gostei deles! Acho que não há muito o que saber porque segundo o que os indígenas norte-americanos dizem, eles foram "extintos" há muito tempo. E faz sentido: se eles não eram muito espertos, com certeza não deve ter sido muito difícil dizimá-los.

Nachzehrer - Folclore Germânico

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   É uma espécie de vampiro do folclore germânico que se alimenta de cadáveres. Segundo a lenda, a pessoa não se torna um Nachzehrer por ser mordido ou arranhado por um deles. A transformação ocorre após a morte, geralmente por acidente ou suicídio, sendo associada também a doenças. Acredita-se também que se houver mortes em massa, causadas por surto de alguma doença ou algo do tipo, a primeira pessoa a morrer se tornará um Nachzehrer.
  Os primeiros alvos dos Nachzehrer são as pessoas de sua própria família, algumas pessoas afirmam que saem de suas covas e adquirem a forma de um porco para poder se aproximar das pessoas de sua família e devorá-las. E que escalam as torres das Igrejas para tocarem o sino, e qualquer um que ouvir o som de suas badaladas provavelmente irá morrer. A voracidade deste tipo de vampiro é tão grande que podem até acabar comendo a mortalha no qual está envolto e até seu próprio corpo. Diz-se que o quanto mais ele come sua própria carne, mais o sangue dos corpos de sua família são drenados.
  Há alguns métodos que previnem uma pessoa de se tornar um Nachzerer, que incluem colocar um tijolo na boca do cadáver antes de enterrá-lo, e a forma clássica de matar um vampiro: cravando-lhe uma estaca no lado esquerdo do peito, onde fica o coração. Quando o cadáver já tiver se transformado em Nachzehrer, a maneira mais eficiente de matá-lo é colocar uma moeda em sua boca e depois decepá-lo. Porém alguns dizem que para "paralisá-lo", basta apenas colocar uma moeda em sua boca.

 Ah! Lembrando: é muito difícil atacar um Nachzehrer enquanto dorme, porque ele costuma dormir com o olho esquerdo aberto. 
  
  Uma vez até encontraram um crânio da Era Medieval com um tijolo na boca, e que me fez lembrar do Nachzehrer, olhem só essa matéria de jornal: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090309_vampirovenezagd.shtml

Tcharam!



Burdiju Alamassi - Lenda do Deserto do Saara

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  Uma espessa camada de lava negra rangia sob os cascos dos mearis, os dromedários do deserto. Ainda quente, solidificada havia pouco tempo, rachada em milhares de fissuras, ela recobria o solo até se perder de vista. Perdidos num labirinto de desfiladeiros profundos e ravinas abruptas, nove tuaregues subiam lentamente pelo leito seco do riacho Tarabin. Tentavam atingir Burdiju Alamassi, o objetivo final de sua expedição. Para isso, tinham partido do último oásis três luas antes, mas, com o decorrer dos dias, suas forças se enfraqueciam e seu entusiasmo diminuía - bem como as reservas de água. Longe das rotas habituais e das caravanas, escondia muito bem...


 Homens e montarias lutavam contra os obstáculos quando, no coração da montanha, o leito do riacho ficou ainda mais íngreme e apertado, ao ponto de obrigar os tuaregues a continuar a pé. Dois deles, exaustos demais, improvisaram um acampamento ali mesmo e ficaram tomando conta dos animais. Os outros sete prosseguiram, esgueirando-se entre os blocos de pedra que tinham rolado e pelo meio de impenetráveis moitas de espinhos. Ao amanhecer, uma luz intensa os ofuscou, ainda mais viva do que a do Sol: Burdiju Alamassi, finalmente, se erguia diante deles!
Apesar do cansaço extremo, os sete homens escalaram as vertiginosas muralhas de basalto preto que protegiam aquela cidade de diamante. Do outro lado, um lago de águas límpidas, tão calmas que pareciam um espelho, brilhava sob os raios do Sol nascente. Apenas esse obstáculo simples os separava ainda de seu objetivo. Os dois mais ousados não puderam resistir à tentação de atravessá-lo imediatamente e de se refrescar: mergulharam sem hesitar, de cabeça! Logo ecoaram gritos de dor e em seguida se instalou o silêncio: os dois homens haviam morrido, batendo com a cabeça numa superfície lisa e dura. Ilusão mortal, miragem perigosa. O magnífico espelho d'água era de cristal! Apesar de impressionado, o resto do grupo não quis desistir tão perto do alvo. Assim, os cincos homens foram deslizando ao longo de uma corda até a placa de cristal e a atravessaram cautelosamente. Do outro lado, uma monumental placa de bronze lhes barrava o caminho. O mais velho, o ancião Hakkim, bateu sete vezes no metal com o cabo de seu punhal. Após alguns minutos de silêncio, que lhes pareciam intermináveis, os pesados batentes finalmente se abriram bem devagar, rangendo.
Não apareceu ninguém junto à porta para recebê-los, mas uma força misteriosa e uma música suave os incitaram a se aventurar na cidade. Um a um, com o coração batendo forte, foram penetrando em fila indiana numa imensa sala deserta. As paredes, inteiramente recobertas de diamantes, cintilavam como mil fogos. Esse espetáculo feérico os fascinava, mas algumas paredes eram tão luminosas que os deixavam ofuscados. Outros aposentos se comunicavam com o primeiro por meio de pequenas portas. Desorientados naquele labirinto de paredes completamente idênticas, os cinco homens rapidamente perderam o senso de direção. As paredes devolviam apenas uma imagem, multiplicada até o infinito: a deles mesmos! Ninguém conseguia mais distinguir o que era um reflexo do que era um homem de verdade. Três dos nômades, que tinham ficado na primeira sala, conseguiram reencontrar a entrada. Aflitos, os dois outros se perderam, definitivamente prisioneiros daquela armadilha de luz.
Os três que escapaream achavam que estavam salvos, mas no caminho de volta, ouviram uma voz nítida e pura que lhes suplicava que voltassem. Viraram-se e viram uma mulher de deslumbrante beleza, cantando no alto da muralha: era a princesa do Hoggar, a maga dos montes de luz, e os chamava! Fascinados com tanta beleza, os dois mais moços cederam à tentação. Voltaram a Burdiju Alamassi e desapareceram para sempre! Apenas o velho Hakkim, provando sua sabedoria, retornou ao acampamento, retornou ao acampamento, onde encontrou os dois últimos companheiros e seu meari.
Bastante tempo depois, já de volta entre os seus, Hakkim muitas vezes contava suas aventuras. Desde então, muitos outros homens partiram em busca da cidade de diamante e da misteriosa Princesa do Hoggar.


Fonte: livro Terras de Mistério - Mitos e Lendas, por Gilles Ragache e Michael Welply