Dragão de Brosno, Rússia - Criptozoologia

Author: Luiza / Marcadores: , , , , , , ,

 


   Eis um novo tópico no Taverna das Cebolas, o da Criptozoologia! Pra quem não se lembra ou não leu o post que explica o assunto, clique aqui para ser redirecionado ao link.

   O Dragão de Brosno, também chamado de Brosnya (em Russo: Бросня), é um monstro aquático que habita o lago Brosno, perto da cidade de Andreapol, no oeste da Rússia. Os moradores dos vilarejos perto desse lago dizem ser aterrorizados por essa criatura réptil bio-luminescente há gerações. Dizem que os relatos das primeiras testemunhas oculares datam de 1854, porém a lenda dessa criatura vem sido repassada por séculos.
Uma das histórias mais famosas sobre esse dragão aquático envolve o antigo exército Tatar-Mongol, que viajaram até Novgorod no século 13. Seu líder Batu Khan, fizeram uma pausa para descansar na beira do lago Brosno e ali deixaram seus cavalos bebendo água. Porém, assim que os cavalos se aproximaram da beirada do lago, a criatura emergiu das águas escuras e os devorou, e também alguns soldados que estavam ali perto foram devorados. A tropa ficou tão horrorizada que foi embora imediatamente de Novgorod.
Outras lendas antigas também citam "uma enorme boca" que devorava os pescadores, e que "um enorme monte de areia", que lembrava uma ilha, aparecia às vezes do nada na superfície da água. Uma lenda mais recente (e mais sem pé nem cabeça) diz que durante a época da Segunda Guerra Mundial, o monstro tentou engolir um avião nazista.
Dizem que esse dragão iridescente, possui uma cabeça parecida com a de um peixe, ou como a de uma serpente, e não só aterroriza a comunidade dos pescadores do lago Brosno, como também costuma rondar às vezes o Rio Volga, que é o maior da Europa. Deve ser por isso que nunca ninguém consegue capturar esse bicho.
Por mais que suas descrições sugerem que seja um réptil, o clima da Rússia é demasiado frio para habitar uma criatura dessa espécie, por isso alguns pesquisadores acreditam que seja algum tipo desconhecido de mamífero.
Existem também hipóteses científicas à respeito das supostas aparições dessa criatura. Uma delas é a do gás sulfeto de hidrogênio (H2S), que surge do fundo do lago, causando a formação de bolhas e, se for uma quantidade considerável, pode fazer com que haja um formato "protuberante" na superfície da água. Outra hipótese é que possa haver um vulcão em baixo do lago que tenha erupções de tempos em tempos, que faça com que haja essas protuberâncias na superfície da água. De fato há grandes fraturas nas placas tectônicas do local, porém a profundidade e a direção de cada uma delas é desconhecida. E não se sabe se há realmente um vulcão dentro de uma dessas fraturas.





Fonte: http://www.cryptopia.us/site/2010/01/brosno-dragon-russia/
http://cryptidz.wikia.com/wiki/Brosno_Dragon
   https://en.wikipedia.org/wiki/Brosno_dragon

Menehune - Folclore Havaiano

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   No folclore havaiano, os Menehune foi um povoado de anões levados que viviam nas florestas e vales das ilhas, antes de chegarem os primeiros colonos da Polinésia. A lenda desses pequenos perdurou na história do Havaí durante muitos séculos. Dizem que andavam à noite pela floresta e sua altura variava, de cada indivíduo, entre 60 e 15 cm, alguns eram tão pequenos que cabiam na palma da mão. Gostavam de dançar, cantar, mergulhar no mar saltando de escarpas e praticar tiro ao alvo com arco e flecha. Sua comida preferida era peixe e bananas.
   Os Menehune eram conhecidos por usar arco e flecha mágicos para atingir o coração de pessoas coléricas e preenchê-los com amor. De acordo com a lenda, eles eram espertos, extremamente fortes, e excelentes artífices. Eram raramente vistos por olhos humanos, e acreditava-se que possuíam incríveis conhecimentos sobre engenharia e que costumavam construir durante a noite. Usavam sua grande força para construir templos, viveiros de peixe, estradas, canoas e casas.
    Algumas das famosas estruturas que acredita-se que foram construídas pelos Menehune são o Kikiaola, também conhecido por "fossa dos Menehune" (Menehune Ditch, em inglês), que é uma fossa irrigada pelo rio Waimea, na ilha de Kauai; e o viveiro de peixes Alekoko, também situado na Ilha de Kauai, que dizem que foi construído para uma princesa e seu irmão em apenas uma noite. Arqueologistas estimam que foi construído há aproximadamente 1000 anos atrás.
   Para a construção do Alekoko, os Menehune se alinharam em uma fila dupla, passando as pedras de mão em mão. Trabalharam à noite, como sempre, para não serem vistos por ninguém, partindo, transportando, e encaixando pedras. E o encheram passando vários baldes de água de mão em mão.
   As pessoas do local prometeram aos Menehune de não os observarem enquanto trabalham, por isso trabalhavam à noite, e caso alguém os visse, teriam que abandonar o projeto imediatamente. Há uma lenda que diz que uma vez, dois irmãos pertencentes à realeza se esgueiraram à noite para ver as centenas de Menehune trabalhando, porém não aguentaram de sono e acabaram dormindo. Ao nascer do sol, quando os Menehune os descobriram, os transformaram em pilares de pedra, os quais até hoje podem ser vistos nas montanhas acima do viveiro dos peixes. Por causa do nascer do sol, tiveram que deixar sua construção do viveiro de peixes às pressas, deixando duas brechas, as quais os imigrantes chineses tentaram preencher depois, porém o material que utilizaram era bem inferior ao dos pequenos seres místicos.
   Outra história que tem sido contada no folclore local é dos três Menehune de Ainahou. Ainahou é uma floresta situada na região norte da Cratera de Haleakala, na ilha de Maui. Os três pequenos se chamavam Ha'alulu, Eleu e Molowa. Todos os outros Menehune os conhecia bem pelo fato de possuírem poderes raros. O nome Ha'alulu significa "estremecer", e diziam que esse homenzinho era sempre frio, e seu poder mágico consistia em tornar-se invisível toda vez que começava a tremer, além de poder viajar para qualquer lugar sem ser encontrado. Eleu significa "rápido e ágil", e independente de para onde Eleu ia, era tão rápido que desaparecia e ninguém conseguia segui-lo. Molowa significa "preguiçoso", mas o que a maioria das pessoas não sabia, é que quando ele parecia estar dormindo ou sendo preguiçoso, seu ego mágico se tornava imperceptível e ele saia pela ilha realizando boas ações.
   Apesar da crença de que os Menehune foram deslocados das Ilhas assim que os primeiros colonos chegaram ao Havaí, ainda há quem acredite que eles ainda vagam por lá, pregando peças nas pessoas. De fato, um Censo de Kauai que data de 1820, listou 65 indivíduos como sendo "Menehune". Outras lendas do folclore Havaiano também listam mais duas espécies de anões da floresta: os Nawao, que eram maiores e caçadores selvagens, o povo Mu, que foi destruído por um cataclismo há aproximadamente 10.500 atrás, e o povo Wa, o qual não se sabe muito a respeito.





Os Menehune em uma das histórias do Tio Patinhas


   Fonte: http://www.to-hawaii.com/legends/menehune.php
   https://en.wikipedia.org/wiki/Menehune
   http://www.to-hawaii.com/kauai/ancientsites/menehunealekokofishpond.php

Biblioteca Mal-Assombrada de Calcutá, na Índia

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   Localizada na cidade de Calcutá, no Estado de Bengala, a Biblioteca Nacional da Índia se encontra no terreno de Belvedere House, o antigo palácio do Vice-Rei da Índia Britânica e, mais tarde, do Governador do Estado de Bengala, Warren Hastings. Hoje em dia é considerada um dos lugares mais mal-assombrados da cidade. Muitas pessoas de lá alegam ouvir estranhos sons de passos, porém as pessoas que mais presenciam misteriosas aparições são os funcionários e zeladores do local.
O enorme estabelecimento foi construído por volta de 1700 e possui uma longa história, além de um grande número de antigos donos, antes de a Biblioteca ser fundada em 1953. Porém, os relatos de assombrações só começaram a partir de 1840, quando guardas e soldados começaram a alegar terem visto aparições de várias entidades e situações estranhas, como por exemplo fantasmas, poltergeists, transmorfos e etc.

Ilustração do Palácio de Belvedere House que data de meados de 1800

Com o passar dos anos, novos prédios e cômodos foram adicionados ao palácio, e há rumores de que alguns pedreiros morreram por causa de acidentes durante o trabalho. Acredita-se que seus espíritos retornam como massas negras e podem causar doenças á quem vê-los, tanto que muitas pessoas avisam que não é seguro andar pelo lugar depois do escurecer, mesmo se a biblioteca ainda estiver aberta.
Os zeladores do local reclamavam que ouviam misteriosos sons de passos e estudantes que andavam por entre os corredores à procura de livros se sentiam envoltos por uma estranha presença invisível. Dizem que os sons dos passos são atribuídos ao fantasma atormentado da esposa de um ex-governador de Estado. Alguns funcionários e guardas do estabelecimento até alegam terem visto suas aparições. Geralmente é vista após o escurecer, entre as escrivaninhas e estantes da Biblioteca, vestindo um vestido típico da década de 1810. Relatam que o único medo é de quando ela pode aparecer de novo, pois suas aparições são contínuas.
Assim como na maioria dos lugares antigos que são assombrados, as aparições se tornam mais intensas e frequentes quando há grandes mudanças ou reformas, e assim foi quando a Biblioteca foi transferida para outro cômodo do palácio. O fantasma da esposa do ex-governador começou a aparecer com mais frequência nessa ocasião, e foi justamente quando o lugar começou a ganhar fama por ser um dos mais assombrados da cidade.

Interior da biblioteca

Em 2010, o Ministro da Cultura, o então dono do palácio, decidiu que o local onde se estabelecia a Biblioteca seria reformado pelo Serviço Arqueológico da Índia (Archaeological Survey of India). Enquanto a mobília da Biblioteca era realocada, os engenheiros encontraram um cômodo escondido, sem portas e alçapões aparentes, apenas com uma entrada em arco que havia sido cimentada com tijolos. Para evitar de danificar algo que poderia ser valioso dentro daquele quarto, os engenheiros resolveram fazer um buraco ao envés de quebrar a parede, e assim poder ver o que havia escondido em seu interior.
Por mais intrigante que fosse a existência daquele cômodo, a surpresa que os engenheiros tiveram, é que nele não foram encontrados restos mortais, tesouros, nem nada do tipo, e sim uma grande quantidade de barro! AAAAHHHhhh que chato! Todo mundo achando que iam encontrar algo muito sinistro, só que lá não tinha nada além de barro... Ou assim achavam que era, pois ninguém sabe o que poderia estar no meio de todo aquele barro. Porém há especulações de que o primeiro governador de Bengala, Warren Hastings, e outros oficiais Britânicos usavam aquele cômodo como sala de tortura.
Esse era o tal do Warren Hastings


Aqui tem o site oficial da Biblioteca Nacional da Índia, pra quem quiser dar uma olhada: http://www.nationallibrary.gov.in/




   Fonte: http://www.theparanormalguide.com/blog/national-library-of-india
   https://en.wikipedia.org/wiki/National_Library_of_India
   https://pt.wikipedia.org/wiki/Belvedere_House_(Calcut%C3%A1)
   https://en.wikipedia.org/wiki/Warren_Hastings

O Eixo do Mundo - Mitologia Nórdica

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   Os vikings acreditavam que uma árvore gigantesca, o freixo Yggdrasil, constituía o eixo do mundo.
   Entre as raízes de Yggdrasil ficavam os mundos subterrâneos, povoados de forças hostis. Em torno do tronco ficava o Midgard, o mundo habitado pelos homens. E, nos ramos mais altos, que roçavam o Sol e a Lua, ficava o domínio dos deuses.
   Os mundos subterrâneos
   As três principais raízes de Yggdrasil mergulhavam no coração da Terra, bem longe nas profundezas, onde se comunicavam com lugares bastante estranhos.
   A primeira raiz atingia uma fonte sagrada, guardada pelas três nornas, divindades que fiavam incansavelmente o Destino. Se um de seus fios viesse a se partir, a vida de um homem também seria interrompida. E todos os dias Urd, a norna mais velha, pegava água numa fonte mágica, perto da qual vivia um casal de cisnes. Tudo o que tocava essa água ficava imediatamente branco.

As Nornas

   A segunda raiz levava aos gigantes do país da Geada, seres rudes e perigosos. Não muito longe dali, jorrava a Fonte da Sabedoria, guardada pelo gigante Mimir, amigo de Odin.
   A terceira raiz conduzia ao Niflheim, o mundo dos mortos. Estes eram guardados pela deusa Hel, que tinha a metade do rosto tão negra quanto as trevas que a cercavam. Nesse mundo nascia o Hvergelmir, a fonte de todos os rios que enchiam os mares.

Hel, Deusa do Mundo dos Mortos

   A águia e a serpente
   O enorme tronco de Yggdrasil atravessava o centro de um mundo cercado por mares revoltos, que desaguavam além do horizonte em abismos vertiginosos. Às vezes Odin amarrava seu corcel Sleipnir ao tronco de Yggdrasil, já que esta era a única árvore sólida o suficiente para deter aquele animal velocíssimo.
   Nos galhos viviam curiosos animais. Um deles era Ratatosk, um esquilinho ligeiro como o raio, que desempenhava alegremente a tarefa de mensageiro entre os deuses e os mundos subterrâneos.
   Na ponta das folhas, eternamente verdes, formavam-se gotas de hidromel, a bebida deliciosa que matava a sede dos deuses.
   Empoleirado no alto de Yggdrasil, ficava de vigia um galo de ouro, que devia avisar quando houvesse qualquer ataque a Asgard. Ele era ajudado por um gavião branco que diariamente percorria o mundo inteiro.
   Roendo as gigantescas raízes de Yggdrasil para derrubá-la, havia uma serpente gigantesca. Ela provocava terremotos, mas todos os dias uma águia amiga dos deuses mergulhava dos ramos mais altos e feria o monstro. E, felizmente, o eterno Yggdrasil se regenerava sem cessar.



    Fonte: livro Os Vikings: Mitos e Lendas, de Gilles Ragache e Marcel Laverdet, tradução por Ana Maria Machado.

Odin: Sábio e Guerreiro - Mitologia Nórdica

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   Odin era um colosso de múltiplos talentos. Antes de mais nada, era o deus que comandava as guerras. Com sua lança mágica numa das mãos e sua espada fulgurante na outra, lançava-se com visível prazer no meio das batalhas mais encarniçadas e sempre era ele quem escolhia o vencedor. Para se proteger, usava um capacete com dois chifres coberto de ouro, uma armadura e um cinturão de fivela pesada, capaz de multiplicar por dez a força do deus.
   Dois temíveis lobos gigantes e várias amazonas corajosas o acompanhavam em todas as batalhas. Essas mulheres jovens e lindas, chamadas valquírias, apareciam para os guerreiros que iam morrer, mas ficavam invisíveis para os demais. Por isso, vê-las era um presságio terrível. Após os combates, as valquírias conduziam aqueles que haviam morrido em combate até o Walhall (ou Valhala), um paraíso especialmente construído para eles em Asgard. Lá, sob a presidência de Odin, todos participavam de um alegre banquete, servido pelas valquírias.

As Valquírias, por William T. Maud (1865 - 1903)

   Às vezes benevolente mas distante, Odin não comia. Tomava apenas hidromel, uma bebida divina à base de mel, e dava sua parte dos alimentos aos dois imensos lobos, que estavam sempre de guarda a seu lado. Muito mais do que simples combatente, Odin era sobretudo um sábio. Enquanto os guerreiros e os deuses festejavam e contavam proezas, ele refletia.
   Tivera a coragem de sacrificar um de seus olhos, mirando a Fonte da Sabedoria guardada pelo gigante Mimir. Essa façanha o deixara caolho, mas também lhe permitira ter acesso a conhecimentos que nenhum outro deus possuía. Principalmente, Odin era o senhor da ciência das runas, uma escrita mágica que, graças a ele, os vikings depois passaram a utilizar.


Runas nórdicas

   Bonito e culto, Odin se expressava com facilidade, quase sempre em verso, pois adorava poesia. Com seu belo aspecto, ele fazia muito sucesso entre as mulheres. Mesmo tendo se casado com Frigg, a deusa do matrimônio, não deixava de cortejar outras deusas e até algumas gigantas... Por isso, são atribuídas a ele uma porção de filhos e uma família bastante complicada!
   Quando ficava descansando em Asgard, Odin se sentava no centro de uma sala imensa, que tinha sido construída especialmente para ele e podia acolher milhares de guerreiros. Odin tinha sempre sua lança mágica ao alcance da mão. Era uma arma terrível, capaz de lançar relâmpagos.
   Todos os dias, dois corvos negros, chamados pensamento e Memória, sobrevoavam silenciosamente a Terra. Depois, na hora do crepúsculo, esses dois pássaros sagrados iam pousar nos ombros de seu dono e lhe relatavam tudo o que haviam visto. Sempre que os vikings viam um corvo, lembravam-se de que ele podia ser um mensageiro de Odin.
   Se por um lado Odin gostava de passar muito tempo refletindo e meditando, por outro também adorava percorrer o mundo. Nessas ocasiões, cavalgava o maravilhoso corcel Sleipnir, que lhe permitia atingir rapidamente qualquer ponto da terra. Algumas vezes, ele se disfarçava ou até se metamorfoseava, para se misturar melhor aos homens, para se divertir ou para ensinar humildade a certos deuses. Outras vezes, era aconselhado pelo astuto e maligno Loki, com quem tinha um curioso pacto.
   Temido pelos homens, respeitado pelos deuses, Odin reunia as qualidades do guerreiro, do poeta e do sábio.



    Fonte: livro Os Vikings: Mitos e Lendas, de Gilles Ragache e Marcel Laverdet, tradução por Ana Maria Machado.

Bogeyman (Bicho Papão) - Curta Metragem de Terror

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   Bom galera... Eu não queria ser ruim de postar um curta de animação macabro desse jeito, mas já sendo, toma aí  ◕‿◕
  Achei interessante por que eu nunca havia visto o bicho papão ser representado dessa maneira, bem mais assustador do que o das histórias e dos filmes que eu via quando criança!