Rusalkas - Folclore Eslavo

Author: Luiza / Marcadores: , , , ,

Załaskotany (cykl Rusałki). Óleo sobre tela. 38 x 109,5 cm. Museu da Universidade Jagiellonian em Cracóvia, Polônia.

  As Rusalkas são comumente denominadas como espíritos ou demônios da Mitologia Eslava, são criaturas semelhantes ás sereias que vivem nas profundezas dos lagos. Porém, diferente das sereias, elas não possuem caldas e têm a habilidade de andar sob a superfície. Elas tem olhos que flamejam como um fogo verde, pele branca meio transparente, e cabelos verdes ou loiros. São criaturas mortas-vivas e geralmente são espíritos de jovens mulheres que morreram prematuramente, por afogamento ou suicídio.

  Rusalkas são maléficas e caçam em bando. Durante o dia, vivem nas profundezas dos lagos, mas durante a noite elas vão á superfície para caçar. Elas se alimentam de carne humana. Dançam e cantam para seduzir homens para que cheguem mais perto delas, para depois arrastá-los para o fundo do lago, matá-los e comê-los. Em algumas lendas, é dito que os homens morrem apenas ao estar nos braços de uma delas, ou que elas os esmagam até a morte. Também é dito que o som de suas risadas podem causar a morte. Podem também atrair crianças com cestas de frutas, para depois afogá-las.

  Os bebês das Rusalkas também caçam em grupo, mas não afogam suas vítimas. Eles vagam pela terra chorando e implorando por acolhimento, e quando alguém acolhe um deles e depois o larga, um grupo de Rusalkas vêm atacá-lo.

  Por mais que as Rusalkas sejam consideradas maléficas, elas são também valorizadas pela fertilidade que elas dão aos campos, ajudando as plantas e as árvores a crescerem.

 Há várias maneiras de evitar as Rusalkas. Elas não podem permanecer na superfície por muito tempo, por isso elas possuem cada uma um pente mágico que faz com que de longe possam conjurar a água para se manterem hidratadas, portanto se o pente mágico de uma Rusalka for roubado ou destruído, ela resseca e morre. Uma Rusalka só pode descansar em paz se sua morte for vingada.

Rusalka, de Ivan Bilibin, 1934


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