Na mitologia asteca, o parto era considerado uma batalha, e as mulheres que morriam dando a luz eram consideradas guerreiras que morreram lutando, e por isso viram uma divindade muito honrada e temida, chamada Cihuateteo, que quer dizer "mulher divina".
A entidade Cihuateteo era conhecida por escoltar as almas dos guerreiros mortos em batalha até o Submundo, conforme o sol se punha ao oeste; era muito temida por causar doença física ou mental, e raptava crianças para tê-las como se fossem suas; só aparecia depois do pôr do sol e também costumava seduzir homens para fins sexuais.
Magos e guerreiros da época utilizavam seus ossos como amuletos mágicos, por acreditarem que de fato são entidades divinas. Eram caracterizadas como tendo garras de águia no lugar das mãos, rosto demasiado esbranquiçado como o de uma caveira, ventre estufado e murcho (típico de quem acabou de dar a luz), costas levemente arqueadas, seios nus, usando brincos dourados e ás vezes vestindo náguas (vestes usadas pelas mulheres nativas do México).
Os povos astecas construíam estátuas para as Cihuateteo em templos e costumavam deixar bolos, torradas e outros tipos de alimento em altares nas encruzilhadas para se prevenir de seus ataques. Faziam também festas em templos locais em Tenochtitlán, a capital do Império Asteca, com bolos de vários formatos e torradas.
http://www.theparanormalguide.com/blog/cihuateteo
http://www.arts-history.mx/sitios/index.php?id_sitio=5354&id_seccion=4556&id_subseccion=8520&id_documento=281
http://www.azteccalendar.com/god/Cihuateteo.html
https://es.wikipedia.org/wiki/Cihuateteo
https://en.wikipedia.org/wiki/Cihuateteo
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